Mais uma pesquisa de campo - Escola Waldorf

Visita à Escola Waldorf Moara
por Laura Tatielle Marchiori Pires

No dia 4 de setembro de 2015, fiz uma visita à Escola Waldorf Moara que está localizada na SHCGN 703, Área Especial - Asa Norte, Brasília – DF, https://revistamoarabrasilia.wordpress.com/
Pude conhecer alguns dos espaços físicos e também um pouco sobre a Pedagogia Waldorf.


    Os espaços visitados foram algumas das salas de aula, o Pátio de Micael, a quadra de esportes, a biblioteca, a sala dos professores, o parquinho interno (geralmente utilizado pelas crianças menores), a cozinha e o refeitório, a sala de convivência dos pais, a secretaria, a lojinha com venda de produtos específicos adotados pela Pedagogia Waldorf (onde também costumam realizar bazares para arrecadar fundos para eventos, passeios, reformas etc, das turmas da escola), a horta externa e o parquinho externo (que ficam numa área ao lado da escola, é um espaço extremamente agradável com muitas árvores, redes para as crianças balançarem, algumas hortaliças e uma bela área verde).


    As relações entre todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem são muito valorizadas e constantemente fortalecidas. A comunicação entre os pais e professores é permanente, por meio de reuniões regulares, pelo grupo da turma em e-mail e um grupo da turma no Whats App. Além disso, são realizados diversos e rotineiros momentos de encontros de cada turma, denominados de Vivência, onde o professor, os alunos da turma, os pais e os familiares de cada aluno se reúnem. São momentos de comunhão, lazer, confecção de trabalhos manuais e de produtos artesanais (muito utilizados e importantes na Pedagogia Waldorf). Essas vivências aproximam muito todos os envolvidos nesse processo, que é verdadeiramente construído por todos.










 


    Para entendermos o plano político pedagógico da Escola Moara, é preciso conhecermos um pouco sobre a Pedagogia Waldorf...


Entrevista Com Uma Professora da Escola
por Laura Tatielle Marchiori Pires
1. Nome da professora entrevistada. (gostaria de ser identificada na pesquisa ou prefere não se identificar?) Você leciona em qual série?
Podem publicar sim o meu nome, Carmem Manuela Damo Córdova. Atualmente, leciono aulas para a turma do segundo ano do Ensino Fundamental.
2. Fale sobre a sua formação acadêmica.
Minha primeira formação foi em Educação Física, feito na Universidade de Brasília, apesar de ter algumas limitações foi um curso excelente pois ampliou meu olhar sobre a cultura de movimento e a educação como um aspecto amplo da sociedade. O segundo curso, pedagogia, iniciei na UnB e tive dificuldades de continuar. Achei o curso muito voltado para o processo científico e a prática, a qual eu estava mais interessada, ficou do lado fraco da balança. O curso de pedagogia terminei na faculdade AD1, um curso incomparável com o da universidade pública, bastante fraco.
3. O que fez você escolher a profissão de docente?
Foi um caminho natural para mim. É uma atividade que de alguma forma sempre exerci.
4. A sua formação no curso superior de Pedagogia foi suficiente para que pudesse desenvolver um trabalho docente seguro e de qualidade junto aos seus alunos? Explique.
Não, me mostrou caminhos de estudo. A docência é um processo vivo e não estagnado, de maneira que algo que você constrói no presente pode e deve ser reconstruído no futuro.
5. Quais são as suas maiores dificuldades profissionais?
Falta de tempo e de recursos financeiros.
6. Que nota você daria para o seu trabalho como docente e o que buscaria melhorar?
Não me daria nota, tento fazer uma avaliação diária do trabalho e a cada dia descubro pontos diferentes a melhorar, focando em alguns que são cruciais para o momento.


Reflexões Após Análise da Visita e da Entrevista
por Laura Tatielle Marchiori Pires
    O ambiente e a prática educacional da Escola Waldorf Moara são realmente muito diferentes, devido à forma como foi construída a sua Pedagogia, a partir da Antroposofia de Rudolf Steiner:
A Antroposofia, do grego "conhecimento do ser humano", introduzida no início do século XX pelo austríaco Rudolf Steiner, pode ser caracterizada como um método de conhecimento da natureza do ser humano e do universo, que amplia o conhecimento obtido pelo método científico convencional, bem como a sua aplicação em praticamente todas as áreas da vida humana.
[4.Antropocentrismo. Ela (a Antroposofia) parte da compreensão do ser humano para ele entender não só a si próprio como a todo o universo. Para ela, o ser humano gerou, na sua evolução, o mundo dos animais. Estes são especializações evolutivas do ser humano, que representa a razão de ser do universo físico, dele também dependendo a evolução do mundo espiritual.]...


    Essa visão global do ser humano e sua ligação com o universo à sua volta, torna a Pedagogia Waldorf muito distinta comparando-se aos outros métodos pedagógicos, comumente empregados nas escolas em geral:
A Antroposofia, Valdemar W. Setzer
www.ime.usp.br/~vwsetzer
(Original: 18/2/1998; versão 3.2: 8/8/10)
Não há, basicamente, em nenhum nível, uma educação que não seja a auto-educação. [...] Toda educação é auto-educação e nós, como professores e educadores, somos, em realidade, apenas o ambiente da criança educando-se a si própria. Devemos criar o mais propício ambiente para que a criança eduque-se junto a nós, da maneira como ela precisa educar-se por meio de seu destino interior.
A Pedagogia Waldorf foi introduzida por Rudolf Steiner em 1919, em Stuttgart, Alemanha, inicialmente em de uma escola para os filhos dos operários da fábrica de cigarros Waldorf-Astória (daí seu nome), a pedido deles. Distinguindo-se desde o início por ideais e métodos pedagógicos até hoje revolucionários, ela cresceu continuamente, com interrupção durante a 2a. guerra mundial, e proibição no leste europeu até o fim dos regimes comunistas. Hoje conta com mais de 1.000 escolas no mundo inteiro (aí excluídos os jardins de infância Waldorf isolados).
As escolas Waldorf sempre foram integradas da 1a à 8a (ou 9a) séries, e até a 12a quando possuem o ensino médio, de 4 anos. Não há repetições de ano, e nem atribuição de notas no sentido usual.
Uma das principais características da Pedagogia Waldorf é o seu embasamento na concepção de desenvolvimento do ser humano introduzida por Rudolf Steiner (veja uma biografia dele). Essa concepção leva em conta as diferentes características das crianças e adolescentes segundo sua idade aproximada. O ensino é dado de acordo com essas características: um mesmo assunto nunca é dado da mesma maneira em idades diferentes.
Ela é uma pedagogia holística em um dos mais amplos sentidos que se pode dar a essa palavra quando aplicada ao ser humano e à sua educação. De fato, ele é encarado do ponto de vista físico, anímico e espiritual, e o desabrochar progressivo desses três constituintes de sua organização é abordado diretamente na pedagogia. Assim, por exemplo, cultiva-se o querer (agir) através da atividade corpórea dos alunos em praticamente quase todas as aulas; o sentir é incentivado por meio de abordagem artística constante em todas as matérias, além de atividades artísticas e artesanais, específicas para cada idade; o pensar vai sendo cultivado paulatinamente desde a imaginação dos contos, lendas e mitos no início da escolaridade, até o pensar abstrato rigorosamente científico no ensino médio. O fato de não se exigir ou cultivar um pensar abstrato, intelectual, muito cedo é uma das características marcantes da pedagogia Waldorf em relação a outros métodos de ensino. Assim, não é recomendado que as crianças aprendam a ler antes de entrar na 1a série. Sobre a necessidade do brincar infantil no jardim-de-infancia, veja-se o artigo "Crisis in the Kindergarten: why Children Need to Play in School" editado pela Alliance for Childhood. Para as caracterizações sucintas do desenvolvimento infantil e juvenil em períodos de 7 anos, os setênios, base fundamental da pedagogia, vejam-se os artigos de Sonia Setzer sobre educação e drogas e o de Sonia Ruella. Como o computador força um pensamento lógico-simbólico, nenhuma escola Waldorf digna desse nome utiliza essa máquina, sob qualquer forma, antes do ensino médio (9a série na seriação Waldorf); ver artigos a respeito.
As escolas Waldorf são totalmente livres do ponto de vista pedagógico, pertencendo em geral a uma associação beneficente sem fins lucrativos. Idealmente, a administração escolar é feita pelos próprios professores (veja-se (texto de Rudolf Steiner a esse respeito). Cada escola é independente da outra: o único que as une é o ideal de concretizar e aperfeiçoar a pedagogia de R.Steiner, visando formar futuros adultos livres, com pensamento individual e criativo, com sensibilidade artística, social e para a natureza, bem como com energia para buscar livremente seus objetivos e cumprir os seus impulsos de realização em sua vida futura. O amor que os professores Waldorf devem desenvolver pelos seus alunos, e o conhecimento profundo que eles adquirem de cada aluno são outras características fundamentais da pedagogia. Por exemplo, idealmente durante os 8 anos do ensino fundamental cada classe tem um único professor que dá todas as matérias principais, isto é, fora artes, artesanato, educação física e línguas estrangeiras (em geral duas, nos 12 anos de escolaridade). No ensino médio há um professor que, durante os 4 anos, assume o papel de tutor da classe. O médico escolar tem nas escolas Waldorf um papel fundamental de apoio médico-pedagógico aos professores, e deve conhecer profundamente a pedagogia.
Nos Estados Unidos, as melhores universidades costumam aceitar com preferência os ex-alunos Waldorf, pois sabem que se trata de jovens diferenciados, com uma vasta cultura, com capacidade de concentração e aprendizado, e alta criatividade. Nesse país, que tanto se caracteriza pela praticidade de seu povo e pela liberdade de ensino, houve nos últimos 30 anos uma explosão de escolas Waldorf, que passam hoje em dia de uma centena.
No Brasil há 25 escolas Waldorf ou de inspiração Waldorf (sem contar jardins de infância isolados), sendo 4 em S.Paulo (3 com ensino médio). A mais antiga, existente desde 1956, é a Escola Waldorf Rudolf Steiner de São Paulo, que tem cerca de 850 alunos e 75 professores. Agregado a ela há o curso mais antigo de formação de professores Waldorf no Brasil, reconhecido oficialmente. Em 2010, segundo o site da Federação das Escolas Waldorf no Brasil, há um total de 73 escolas Waldorf reconhecidas por ela, com 2050 professores e 2500 alunos de jardim de infância, 4180 alunos no ensino fundamental, 580 no ensino médio.

No Brasil, espera-se que os formados no ensino médio ainda façam um semestre ou um ano de cursinho para entrar nos cursos superiores mais concorridos, se bem que tem havido muitos casos de aprovação no vestibular nas melhores universidades, sem cursinho. Em geral, os ex-alunos entram em faculdades de procura média sem necessidade de preparo adicional.
                 Fonte: http://www.sab.org.br/portal/pedagogiawaldorf/27-pedagogia-waldorf

    Após esse breve apanhado sobre a Antroposofia e a Pedagogia Waldorf, podemos compreender um pouco melhor como se estrutura a vivência do processo de ensino-aprendizagem na Escola Waldorf Moara Brasília, que eu visitei. 

    Refletindo a respeito da visita e da entrevista feita com a professora, admito ter ficado bastante impressionada, positivamente admirada, me deu vontade de voltar a ser criança e estudar nessa escola. 

    Percebi que ali a criança se desenvolve de modo global, sem a crescente pressão do estudo voltado para a aprovação no vestibular ou focado no mercado de trabalho, na competitividade, mas sim voltado para o autoconhecimento, para descoberta e o desenvolvimento das potencialidades e das habilidades de cada um. O brincar é reconhecido como importante etapa na construção do aprendizado. O tempo de cada um e a maturação biológica das crianças são respeitados. A figura do professor é muito importante, tem um papel afetivo muito grande criando um laço com as crianças que se traduz em segurança e confiança, resultando em maior sucesso no ensino dos conteúdos.

    Quanto à entrevista, a professora se mostrou muito tranquila, dedicada, esforçada e segura em sua prática pedagógica, pelas suas respostas e pela minha observação durante o tempo em que estive lá. Ela possui, também, a formação em Educação Física, e isso contribui muito para trabalhar com os alunos a consciência corporal, as atividades motoras, as práticas corporais, e para o desenvolvimento da propriocepção, ajudando as crianças a perceberem a si mesmas, aos outros e ao ambiente ao seu redor.

    A professora Manuela disse uma coisa que é essencial: A docência é um processo vivo e não estagnado, de maneira que algo que você constrói no presente pode e deve ser reconstruído no futuro.Bem, isso é muito verdadeiro, pois essa profissão exige formação continuada, crítica e reflexiva. O professor precisa estar atuando e refletindo sobre essa sua atuação, para fazer os constantes ajustes necessários, reinventando a sua prática docente de acordo com as frequentes pesquisas que devem ser feitas sobre as necessidades e o aproveitamento da sua turma de alunos. As decisões do professor, suas escolhas, os métodos empregados, os recursos utilizados, as atividades propostas, o material didático, as orientações, enfim, toda a sua prática em sala de aula deve ser cuidadosamente pensada e sempre revista, pois é isso que faz a diferença para o sucesso do processo ensino-aprendizagem.

    Para mim, essa visita e essa entrevista foram muitíssimo ricas, abriram o meu olhar para uma nova forma de compreender e de atuar na Pedagogia. Espero que possa ser valiosa também para os leitores desse Blog. E, para quem quiser saber um pouco mais sobre a Pedagogia Waldorf, deixo aqui em baixo um texto extraído do site do Curso Waldor de Belo Horizonte: http://cwbh.com.br


Saiba mais...

Para conhecer um pouco mais sobre a Pedagogia Waldorf, aqui  mesmo em nosso Blog, nos arquivos Extras, leia o texto:

CONHEÇA A PEDAGOGIA WALDORF
fonte: Texto extraído do site do Curso Waldorf de Belo Horizonte http://cwbh.com.br

Acessando o seguinte endereço eletrônico:

http://pedagogiaintegrador.blogspot.com/2015/10/conhecaa-pedagogia-waldorf-fontetexto.html





Vídeo - Construção do Sujeito Educador















Como acontece a construção do sujeito educador? Sempre teve essa dúvida ou quis obter mais informações? Essa é a sua oportunidade! Acesse o nosso vídeo e descubra.



Segunda autoavaliação - por Laura Tatielle


           O percurso deste projeto começou para mim com um grande desafio, por nunca antes ter utilizado essa ferramenta, o Blog. Para mim, a inexperiência no manuseio das funcionalidades do Blog foi sempre a parte mais difícil.
           A pesquisa de campo, foi uma etapa muito rica, com novas e importantes descobertas que me trouxeram um novo universo dentro da Pedagogia, o da Pedagogia Waldorf, fiquei encantada!

        Como é revigorante encontrar uma escola que trabalha a Educação com amor e seriedade, respeitando a individualidade e incluindo a diversidade, estimulando as potencialidades dos alunos e os auxiliando a  superarem suas dificuldades, onde o aluno é visto e valorizado globalmente - corpo, mente, sentimentos, emoções e espiritualidade - e onde as atividades propostas visam integrar e desenvolver todas essas facetas do indivíduo. Além disso, os professores demonstram trabalhar animados, tranquilos e seguros, sendo assim, pode-se notar que estão felizes em sua jornada profissional. Outro ponto importante que verifiquei na visita àquela escola, foi perceber que a parceria de toda a comunidade escolar é sólida e significante. Há um laço forte entre equipe escolar, professor, alunos, pais e familiares, que faz realmente a diferença no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. 
           Outra oportunidade de grande aprendizado pessoal, foram as pesquisas extras, que me propiciaram acessar diferentes conteúdos se traduzindo em leituras proveitosas e em novos conhecimentos.
        Trabalhar nesse projeto foi uma experiência positiva em minha formação acadêmica.

Resultado da Pesquisa de Campo - Escola Pública


1-Fale sobre a sua formação acadêmica.
As matérias foram muito boas, a questão teórica foi um ponto positivo sobre minha formação acadêmica. Porém senti falta da parte prática, que só tive maior aprofundamento quando já estava em sala de aula.

2-O que fez você escolher a profissão de docente (na Educação Infantil)?
Mais oportunidades no mercado de trabalho comparando com os anos mais avançados.

3-A sua formação no curso superior de Pedagogia foi suficiente para que pudesse desenvolver um trabalho docente seguro e de qualidade junto aos seus alunos? Explique.
A parte teórica foi suficiente para desenvolver um trabalho de qualidade com os alunos. O que senti falta, como citado na primeira pergunta, foi da parte prática que foi adquirida mais no ambiente de trabalho com os colegas que na graduação em si.

4-Quais são as suas maiores dificuldades profissionais?
Indisciplina dos alunos e a falta de participação dos pais na vida escolar dos mesmos, provocando essa indisciplina e a falta de interesse quando não são acompanhados corretamente.

5-Que nota você daria para o seu trabalho como docente e o que buscaria melhorar?
Não quero avaliar meu trabalho com uma nota, mas procuro a cada dia uma forma de ensinar melhor (seja com novos métodos ou utilizando coisas do dia a dia deles), melhorar diante de situações inusitadas também é fundamental no nosso campo de atuação.

6- Você acha que o fato de trabalhar perto de casa influencia na maneira como a aula será naquele dia?
Com certeza, pelo fato de não ter o desgaste do transporte e também por conhecer a comunidade em que trabalho acaba por tornar a aprendizagem mais prática e produtiva.

Reflexões Após Análise da Visita e da Entrevista


Após realizar a entrevista e conversar um pouco com a professora, pude perceber a satisfação que ela tem de estar naquela escola e de poder desenvolver o seu trabalho em sala de aula da sua maneira, não tendo aquele controle rígido que outras escolas têm. Ela também me falou das atividades diversas que acontecem para os alunos e também para os professores, fazendo com que se sintam mais à vontade naquele ambiente onde passam boa parte do seu tempo. A escola também tem uma ótima dinâmica com os pais, promovendo sempre feiras culturais, juramento à bandeira, festas de dias comemorativos, com os alunos podendo trazer seus pais para a escola para poder mostrar onde eles estudam.

“A equipe gestora da escola também é muito competente, eles procuram fazer o melhor para cada aluno e pensam sempre no bem estar de cada um deles. Seja na hora do lanche, seja na hora da saída, o cuidado com cada aluno é notável e de se admirar.” disse a professora.

Ao visitar os espaços da escola, pude perceber que os alunos têm diversas formas alternativas de aprender, como: sala de vídeo, sala de leitura, quadra de esportes (que não é muito grande, mas que supre a necessidade deles), parquinho, sala de computação, o pátio para serem desenvolvidas atividades ao ar livre.

Segunda Autoavaliação - Hellan Rodrigues

A estrutura do blog vai ficando pronta e posso notar que ao longo do tempo as técnicas, a forma de pensar, o jeito que os assuntos abordados são vistos, tudo vai se desenvolvendo e cria-se um vínculo com aquele conteúdo por querer que seja sempre melhorado.

Com certeza o blog faz a diferença na educação à distância, ele ajuda a escrever melhor, faz as suas palavras ficarem mais ricas e interessantes, desperta em você o desejo pela leitura, mostra que é necessário estar sempre criando gosto pelos assuntos mais diversos. É um forte aliado do pedagogo nos dias de hoje, já que tudo gira em torno da tecnologia e temos, portanto, que estar em constante renovação dos nossos métodos.

Extra - Rubem Alves: A Escola Ideal - O papel do professor

        Caros visitantes, assistam a esse vídeo e vejam a brilhante ideia de Rubem Alves a respeito da escola ideal. 

        Conheçam um pouco mais sobre a sua visão acerca da construção do processo de ensino-aprendizagem, sobre a missão do professor, que não é dar respostas prontas. Ou seja, para o autor, não deve-se empregar uma educação mecanizada, baseada apenas em teorias, fórmulas, decorebas, material pronto, os alunos não se encantam pelo aprender dessa forma. 

        Os alunos precisam ser instigados, levados à vontade de descobrir, de investigar, de pesquisar. É preciso usar a criatividade, soltar a imaginação, despertar o interesse pelo assunto estudado, de modo que seja algo atrativo e que tenha emprego real em sua vida. A informação pronta pode ser facilmente encontrada nos livros, na Internet etc. Precisamos despertar o pensamento crítico e reflexivo das crianças, o aprender é estimulante quando tem uma utilidade prática naquilo que se aprende, quando tal informação é buscada para saciar a curiosidade, para as descobertas interessantes que possam ser usadas de forma real em seu dia-a-dia.



O objetivo da educação para o grande Rubem Alves.

Rubem Alves - A Escola Ideal - o papel do professor




Pesquisa Extra

        Conheça uma história de vida:

        O sonho dessa jovem é se tornar professora.






21/10/2015 09h08 - Atualizado em 21/10/2015 09h17

'Não é valorizado, mas é meu sonho', diz jovem que quer cursar pedagogia

Adolescente vai prestar o Enem para tentar uma vaga em faculdade.
'Toda profissão depende de um professor', diz estudante de Sorocaba.






Leia a reportagem completa, clicando no seguinte link:

http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2015/10/nao-e-valorizado-mas-e-meu-sonho-diz-jovem-que-quer-cursar-pedagogia.html

Uma história de exemplo de vida – artigo

História de vida
Esses dias tive a oportunidade de conhecer a história de Dayana dos Santos. Não aquela ex-ginasta brasileira, que foi a primeira, entre homens e mulheres, a conquistar uma medalha de ouro numa edição do Campeonato Mundial, mas a cobradora de ônibus acreana que fez da dificuldade de comunicação uma oportunidade para adquirir mais conhecimento.
Dayana trabalha na linha que faz o Irineu Serra – Centro. Muitos turistas estrangeiros utilizam o ônibus para chegar ao túmulo do Mestre Irineu Serra (fundador da doutrina do Santo Daime) e ainda conhecer as igrejas que integram a cultura da ayahuasca.
Ocorre que esses turistas sempre buscam informações como chegar ao local ou mesmo sobre o preço da passagem de ônibus. A cobradora, ao perceber que não conseguia se comunicar com aqueles que não falavam seu idioma, viu ali que poderia fazer diferente. Em vez de se acomodar e fazer seu trabalho rotineiro, ela buscou auxílio do governo, por meio do Centro de Estudo de Línguas (CEL). Matriculou-se no curso de inglês e espera ansiosa a hora de pôr em prática seu aprendizado.
A história de Dayana mostra que, quando queremos, somos capazes de mudar nossos caminhos. Mas mostra também que não devemos nos acomodar, independentemente da função que ocupamos. A importância de ter um governo parceiro, que se preocupa com a qualidade de vida de sua população, também faz a diferença.
O governador Tião Viana, sempre que pode, fala da importância do CEL como oportunidade de mudança de vida e também qualidade do ensino que os alunos recebem lá. “O inglês que oferecemos tem padrão Oxford”, exclama, orgulhoso. Isso quer dizer que tem um avançado programa de ensino.
Por lá, outros idiomas também são ensinados, espanhol, italiano e francês. De 2011 para cá (data em que foi criado), já se formaram cerca de 3.500 alunos. Além de Rio Branco, Cruzeiro do Sul também é atendida com a oferta de cursos de línguas.
Certamente Dayana descortinou um novo olhar para o mundo, para as pessoas e, principalmente, para si mesma. Demonstrou ter um bom coração, que gosta de ajudar, já que se preocupou em conseguir passar informações àqueles que visitam a cidade, mas não falam sua língua.
Certamente ela fará a diferença na vida dessas pessoas, ficará marcada na memória delas, será personagem dos “causos” que irão contar sobre a viagem que fizeram à Amazônia de Chico Mendes. E por isso eu estou aqui contando a história dessa mulher. Gostaria de que servisse de exemplo a todos aqueles que querem fazer a diferença na vida dos outros e na de si mesmos.
Dayana saiu da caixinha, e nós podemos sair também. 
                                fonte:http://www.agencia.ac.gov.br/
Pesquisa Extra

        Sugerimos aos visitantes do nosso Blog, que procurem conhecer um pouco mais a respeito da interação entre a pedagogia e a questão ambiental.

         Existe uma matéria muito interessante, com o título:

Educadores ambientais promovem encontro no Jardim Botânico, em Brasília

         Acesse o conteúdo, na íntegra, clicando no seguinte link:


http://www.ebc.com.br/noticias/meio-ambiente/2015/10/educadores-ambientais-promovem-encontro-no-jardim-botanico-em
Reflexão Crítica
A CONSTRUÇÃO DO SUJEITO EDUCADOR E PERSPECTIVA DO PEDAGOGO E DA PEDAGOGIA

        A construção do educador hoje não está muito fácil, algumas instituições fazem tudo por um ensino de qualidade, mas a sociedade vive um impasse muito grande em relação à educação, professores com medo de alunos e sociedade com medo do que esses alunos serão no futuro.

        Buscando melhorar, o educador percorre várias áreas, tentando resolver as dificuldades de cada instituição, sobrevivendo a esse mundo que está cada vez mais difícil de entrar que é a educação. Construir um educador hoje vai muito além de teorias, precisamos estar cada dia na vida de um educando e na sociedade em si, buscando não apenas ensinar as questões didáticas, mas também como conviver  em uma comunidade ensinando valores para as crianças e adolescentes.

        A nossa perspectiva hoje, é que o aluno tenha um ensino de qualidade e que busque sempre aprender para repassar esse ensino, mostrando valores e virtudes, ensinados por seus professores.Visando um futuro sem violência e mais qualidade de vida, não é fácil, sabemos disso, mas com paciência e coragem o educador consegue o melhor resultado de cada aluno.

        A pedagogia nos mostra que podemos começar bem cedo ensinando esses valores, na educação infantil conseguimos chegar nas raízes do problema. Concordo que a educação em casa é essencial, mas com a ajuda da escola e família, o trabalho é mais produtivo. A criança aprende mais rápido, tem uma imaginação incrível, e é usando essas “armas” que a pedagogia tem um papel importante, mas claro, com a ajuda dos pais e da comunidade, para o esforço ter resultado satisfatório.
Segunda autoavaliação
Samara Rodrigues

   Nesta segunda avaliação percebo minha dificuldade com blog,e com os textos, tenho dificuldades com a minha leitura por ser rápida.Não estava conseguindo me expressar com palavras.Mas ao decorrer dos trabalhos, fui conseguindo com a ajuda dos meus colegas de grupo.
   Foi um pouco difícil fazer o vídeo por não saber como funcionava alguns ferramentas,e achei complicado a escolha do tema,por ser muito complexos.Também achei complicado por fazer o trabalho á distancia com meus colegas de curso,a comunicação era toda por e-mail ou telefone.