Memórias, Motivos para Escolher o Curso e Autoavaliação

Autoavaliação inicial
por Laura Tatielle Marchiori Pires



Durante a minha atuação neste projeto, desde o início até o presente momento, as minhas maiores dificuldades referem-se mais ao fato de eu não conhecer a ferramenta Blog, por nunca tê-la utilizado antes, por falta de prática mesmo.

Esse projeto tem proporcionado importantes trocas de experiências com os meus colegas de grupo, o Hellan e a Samara. Poder conhecer um pouco da história educacional formativa deles e compartilhar um pouco da minha.

Essa é uma valiosa oportunidade para refletir sobre o meu caminho até aqui, relembrando as minhas vivências estudantis, a forma como se dava o processo de ensino e aprendizagem na minha época enquanto aluna da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental. É importante rever essa trajetória e pensar sobre o que foi positivo e o que foi negativo, para que isso me ajude na minha formação atual, me preparando para ser uma educadora competente e bem sucedida no meu importante papel na vida das crianças que ainda irei educar.


 Tudo isso contribuiu para ampliar a minha visão quanto ao que eu não pretendo repetir no exercício da minha profissão e a novas formas de atuar como futura pedagoga. Pretendo trabalhar de forma a fazer a diferença de modo significativo na construção do conhecimento dos meus alunos. Para isso, estou aqui em busca de me preparar, me formar e me dedicar a exercer a minha vocação com competência, responsabilidade e amor pelo que faço e que ainda virei a fazer como pedagoga.

A Escola na Vida e a Vida na Escola

Memorial

por Laura Tatielle Marchiori Pires


Relembrando a minha vida escolar, pensando sobre alguns fatos e situações que vivi na minha época como aluna da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental...

O processo de ensino e aprendizagem empregado, era baseado na repetição, memorização, decoreba. O professor trazia o conteúdo pronto e o passava pra turma de maneira pouco construtiva e pouco interativa.

Quanto aos alunos da turma, poderia dizer que os melhores eram os participativos, interessados, atenciosos, cumpridores de seus deveres. Já os piores alunos da classe, eram os desinteressados, que interrompiam as aulas com bagunças e conversas, os desorganizados e os briguentos.

O relacionamento entre os educadores e os alunos era uma via de mão única, no qual o professor detinha o conhecimento e o transmitia. Ao aluno cabia receber esse conteúdo, exercitar, repetir, fixar e memorizá-lo para fazer as provas e se sair bem, tirando boas notas. O professor impunha respeito e disciplina, os alunos deviam obedecer e comportar-se bem.

Os gestores se mantinham distantes. Eram figuras autoritárias. O colégio era dirigido por um padre, que se portava sempre muito sério e fechado.

Sobre o processo pelo qual fui alfabetizada, ocorreu por meio do método da alfabetização silábica. Com muitos exercícios de repetição falada e escrita. Depois de muito treinar, tínhamos que executar uma prova oral de leitura, na qual um professor chamava os alunos, um a um, e cada aluno tinha que fazer a leitura de um texto para o professor que avaliava e dava nota. Eu tinha pavor! Mas mesmo assim, amo ler e escrever!

Pensando sobre eu-estudante: Eu era mais quietinha, um pouco tímida. Mas quando ficava mais próxima dos colegas, sempre me dava bem com todos, era uma amiga dedicada, bem humorada, carinhosa, gentil e educada. Sempre fui uma aluna dedicada, cumpria com meus deveres e caprichava bastante nos trabalhos e atividades. Mas, refletindo hoje, vejo que muitos deles eram extensos, repetitivos e cansativos por não darem aos alunos oportunidades mais criativas, com propostas de atividades mais elaboradas, construindo o aprendizado de maneira conjunta, interessante, reflexiva, instigante, prática e crítica.

Momentos que me marcaram, como sendo agradáveis e proveitosos, foram os de Hora cívica com solenidades e o hino nacional e as festividades, Dia das mães, Dia dos Pais, Festa Junina, Coroação de Maria, os passeios em turma, entre outros.

As atividades com propostas de jogos e brincadeiras, eram pouco variadas. Brincávamos no parquinho de areia. Os jogos aconteciam nas aulas de Educação Física, geralmente era futebol para os meninos e queimada para as meninas.


 De modo geral, tenho muitas boas recordações e consegui agregar um grande volume de conhecimentos adquiridos em meu período estudantil. Mas, para a minha prática em sala de aula, quando eu for uma educadora, penso em fazer as coisas acontecerem de modo diferente. Por isso, tenho buscado me preparar bastante, me dedicando ao meu curso de Pedagogia, como ponto de partida para a minha jornada como pedagoga. E isso é só o começo... 

Nenhum comentário:

Postar um comentário